domingo, 24 de novembro de 2013

Do retorno (daquilo que nunca partiu).

Esse não é um post polêmico como outros que por aqui passaram.
Não, também não é a manifestação de uma opinião, ou alguma informação científica (ou não) básica, ou uma poesia escrita por alguém que apenas aprecia a arte, mas jamais se considerou um artista.
É só um amontoado de palavras, por vezes sem sentido, que representam a volta de algo que nunca partiu.
Quando o Loucura de Emergência foi criado, existia um entusiasmo que trazia a inspiração necessária para mantê-lo relativamente ativo, por alguns meses.
A verdade é que esse entusiasmo nunca se foi.
Ele sobreviveu do racionalismo manifestado e da emoção reprimida, da falta de fé e de alguma esperança que um dia trouxeram a tona a ideia de escrever em um blog.
Sobreviveu do paradoxo que a incoerência atribui a sanidade.
Dos conceitos formais, do conhecimento acumulado e da ignorância infinita.
Esse pode ser o ultimo texto do ano, ou apenas um, de inúmeros que ainda virão nos poucos dias que restam.
Pode ser que o blog fique abandonado por outros longos meses, ou que sua atividade permaneça constante.
Não importa, esse é só um texto bobo e curto, que celebra o retorno de algo que sempre esteve no mesmo lugar.