Isso leva a conclusão de um aumento gradativo do cérebro, chegando ao que a espécie Homo sapiens é hoje. Um ser pensante.
O aumento do cérebro teoricamente trouxe o desenvolvimento direto e indireto de certas estruturas e habilidades. Com a evolução da caixa craniana, fez-se necessário uma coluna cada vez mais ereta que comportasse um crânio maior e de formato adequado para possibilitar uma melhor observação do meio (certos crânios não seriam compatíveis a uma coluna encurvada, devido a posição dos olhos, por exemplo).

Em torno dessa discussão levanto a temática central, a partir de que momento a carne passou a ser uma fonte alimentar "essencial" para a evolução da espécie humana?
Algumas pesquisas apontam que a evolução do cérebro foi diretamente proporcional a evolução do hábito alimentar, com a obtenção de proteínas da carne que permitiram assim, o seu aumento de tamanho.
Mas, seria isso compatível com a verdade, ou apenas um mito criado para conservar esse hábito, levando em consideração a evolução do cérebro de outros mamíferos e animais carnívoros?
E outros alimentos que também contribuem para desenvolvimento da memória e do raciocínio, como frutas vermelhas, folhas verdes (rúcula, agrião, espinafre)?
Nos dias de hoje, o hábito de comer carne ainda pode ser visto como uma necessidade?
A presença de caninos (já evolutivamente pouco desenvolvidos) ainda explica a necessidade da carne para a espécie humana?
Não sou vegano, nem mesmo vegetariano, entretanto esses são dois estilos de vida que muito me chamam a atenção.

Hoje a espécie humana encontra-se no grande dilema entre a necessidade de uma alimentação saudável e a tendência a uma alimentação prazerosa, mas com consequências drásticas.
A coisa pode ir muito alem da questão de alimentação saudável e passa a ter também um enfoque ético.
A expansão e crescimento incessante da criação de animais para o abatimento,acaba por tomar uma face cruel, no ponto da moral e princípios humanos.
Tomo base também para a época natalina, regada de esperança e peru assado, pernil de porco e carneiro ao molho.
Além de tudo vem a prática pecuária, ocupando cada vez mais o espaço que era antes de nossas queridas, e fundamentais florestas.
O desenvolvimento acelerado é diretamente dependente desse hábito e estilo de vida?
Diminuir a importância da carne no cardápio brasileiro afetaria impiedosamente o desenvolvimento da região norte do país?
E quanto ao radicalismo vegano? Até que ponto deve ser considerado?
Fica a dúvida e reflexão sobre um tema inconclusivo.
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