É possível prever o futuro?
Existe um destino traçado para a vida das pessoas?
A astrologia é tida como uma crença, possuindo registros desde o
terceiro milênio A.C. que relaciona a posição dos astros como fator
determinante da personalidade de um indivíduo, bem como da orientação do seu
próprio futuro.
É a partir dela que é trabalhado o horóscopo natal, baseando-se na
época do ano em que a pessoa nasce, e os eventos astronômicos como a posição
dos planetas e do sol referentes a mesma.
Apesar de sua importância nas diferentes culturas, a astrologia é hoje
considerada uma pseudociência, por não possuir uma base de fundamentos sólidos
para justificar seus métodos.
Na verdade, à medida que o conhecimento se expande com o avanço científico
muita coisa perde o valor e significado que um dia teve, adquirindo assim um caráter
apenas histórico e mitológico.
Com os trabalhos realizados pelo monge pesquisador Gregor Mendel no
século XIX, e que tiveram reconhecimento apenas anos mais tarde após a sua
morte, com descobertas como a do DNA, essa questão foi de certa forma
desmascarada (ainda mais), considerando que a partir daí, as características de um indivíduo,
como a personalidade, são influenciadas pela genética, e fatores externos, como
o ambiente social que a pessoa integra. A física também traz suas objeções a astrologia, mostrando com o tempo, que certos fatores astronômicos não possuem um padrão, ou organização tão concreta.
A civilização Maia até certo ponto de sua existência utilizou um calendário conhecido como calendário de contagem longa mesoamericano, onde terminava sua contagem em um ponto correspondente ao ano de 2012, em nosso calendário ocidental contemporâneo, compreendendo assim, que 2012 ocorreria o fechamento de um ciclo de 5.125 anos.

Existem também ideias relativas ao começo de uma nova era, de transformação espiritual, e consciência.
Muito embora a civilização Maia possuísse um conhecimento astronômico bastante avançado, não havia uma base concreta para tal afirmação, se não simples observações e deduções sem muita coerência científica.
É fato que o planeta Terra já passou por inúmeras transformações, o que levou a ocorrência de eventos que provocaram cinco principais extinções em massa, cada qual em um período específico da história do planeta.
A extinção é considerada um evento natural (com exceção da extinção induzida pelo ser humano) pois essa determina a seleção dos seres vivos mais aptos a sobrevivência, e assim, é a chave mestra para o processo evolutivo. Dessa forma, ela abre nichos para o surgimento e expansão de novas espécies, restabelecendo o equilíbrio no planeta.
Por exemplo, peguemos a 65 milhões de anos atrás, no período Cretáceo, a famosa extinção de répteis dominantes na Terra, provocada possivelmente pelo impacto catastrófico de um asteroide, o que abriu espaço para a evolução de grupos menores de seres vivos, tais como mamíferos, peixes, e outros que de alguma maneira sobreviveram e se expandiram no que restou do planeta.
Analisando a história, e a natureza temos a certeza de que outras transformações ainda estão por vir em nosso sistema, sejam elas aceleradas pela audácia humana, ou lentas e naturais.
Muito embora existam registros de um super aquecimento do planeta, da falta de recursos indispensáveis para a vida, como a água, é cedo para afirmar o pouco (ou muito) tempo que ainda resta para que tais transformações cheguem a seu limite de tempo.
Com o embasamento científico de hoje, sabe-se que dificilmente uma profecia do fim do mundo teria um valor real, entretanto, cabe a humanidade repensar o modo como atua e interfere nos processos que a natureza determina.
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