Acreditar em um Deus onipotente e onipresente, é uma maneira de tornar a vida tolerável.
Questionar a existência de Deus, faz aprofundar-se em um mundo de dúvidas e incertezas.
A religião traz as respostas e concepções que a humanidade quer ter.
A existência da vida após a morte, ou possibilidade de reencarnação, a crença em um lugar onde se pague pelos erros cometidos, surtem como maneira de moralizar a sociedade, mantendo assim um equilíbrio nas ações quanto as causas e consequências das mesmas.

Não seria ela corrompida, pelo fato de a própria humanidade ser corrompida?
Analisando a história das diversas religiões, encontra-se um período obscuro e sangrento provocado pelo radicalismo que caracteriza a nossa própria espécie.
Um exemplo clássico é a igreja católica medieval (período da inquisição).
Desse radicalismo religioso, nasce um outro extremo tão radical e violento quanto. A anti-religião.
Seria a fé e a espiritualidade dependentes de sistemas de imposição e intolerância?
Existe um elo entre ciência e religião?
A ciência pode voltar os olhos ao mesmo Deus imposto na sociedade?
Cultivar a crença em Deus pode mudar o rumo do racionalismo científico, assim como também pode auxiliar na busca pela compreensão da fé, e da conciliação entre dois lados muito distintos.
O conceito de Deus e o dogmatismo variam em meio a diferentes contextos e culturas mas uma essência é conservada.
Talvez seja errôneo trabalhar a concepção de um Deus justo e misericordioso, pois isso daria margem a levantar questões sociais e naturais, de um mundo governado e corrompido pelo homem.
Talvez Deus seja um equilíbrio no sistema de leis que regem o universo.
Talvez tal questão jamais será acessível de maneira absoluta, para a capacidade de compreensão humana.
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