domingo, 23 de dezembro de 2012

Da bioquímica do amor.


Quem nunca se embriagou de paixão?
Como definir essa loucura de sentimentos e fixação?
Em síntese a paixão não possui um conceito simples, uma vez que não existe apenas um, mas vários sentimentos envolvidos no caso.
De onde vem a celebre frase da “química” entre duas pessoas?
A atração física, o respeito, a admiração, todos desencadeiam funções bioquímicas.
Sim, por trás de algo singelo e poético, existe uma explicação científica.
Uma relação hormonal promove essa mescla de sentimentos e ilusão, que mais tarde poderá se desenvolver em algo mais sólido e concreto.
O amor.
Diversas substâncias atuam nas funções do organismo do apaixonado, provocando sintomas como aumento da pressão arterial, aceleração no batimento cardíaco, perda do apetite...
Um dos principais hormônios responsáveis pela produção de emoções que causam esses sintomas é a dopamina, conhecida como hormônio da alegria. Ela é produzida por células cerebrais, e atua no cérebro para enviar informações ao coração.
O hormônio feniletilamina, conhecido como hormônio antidepressivo, e hormônio da paixão, é um dos ingredientes do chocolate. Por isso a importância do chocolate para mulheres durante a tensão pré menstrual, por exemplo.
Encontrado em alta taxa no cérebro de pessoas apaixonadas, ele contribui para o aumento da produção de dopamina.
A feniletilamina também esta relacionada à memória do indivíduo apaixonado.
A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo (glândula endócrina cerebral) intimamente relacionado ao trabalho de parto, e também a amamentação. Especialistas afirmam também sua relação com o sentimento de prazer e segurança, sendo ela também considerada um hormônio do amor.
Outros hormônios e substâncias estão relacionados direta ou indiretamente a esse estado do indivíduo, como o nível mais baixo de serotonina, hormônio produzido no cérebro e que entre suas funções, esta a regulação do apetite e do sono.
Sem dúvida paixão e amor são demasiadamente abstratos se analisados por fora de todos esses processos que ocorrem no organismo.
Há de se entender que somos uma resposta interna, de tudo que captamos do ambiente externo.
Uma rede nervosa e hormonal que recebe estímulos e os transforma em sentimentos, sensações, e reações.





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