fez o som,
que ecoa distante,
e leva a vida.
Leva embora,
e leva agora,
mas deixa rastros,
do que já foi,
em que ficou.
Mas deixa rastros,
do tic, tac,
em todo canto.
A metamorfose,
é o seu encanto.
Deixa rastros,
do que se leva,
em que não foi.
Tic, tac,
é o desprezo,
da inocência,
que passou.
Da rebeldia,
que se deixou,
com a experiência,
que ficou.
Tic, tac,
o som não para,
vai com o vento,
pra bem longe.
Do instante que vagou,
da vida que acabou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário