domingo, 16 de março de 2014

Do valor da amizade.

Pura e sincera, 
amável e singela.
Seja em uma tarde fria,
na noite que já não é mais dia,
ou em uma manhã de verão qualquer.
Pra curtir um sol na janela,
ou raspar chocolate na panela.
Perceber que afinidade,
não anula as divergências,
e nem sempre ameniza as diferenças.
O apoio moral,
um cartão de natal,
as intrigas e confusões,
momentâneas distrações.
Chorar por ter que partir,
emocionar-me ao vê-los seguir,
rumo ao horizonte sem fim.
E dar-me conta que,
um a um,
deixaram uma parte de si,
ao levarem um pedaço de mim.

Da qualidade vazia.

De nada existe além do vazio que resiste a constância de pensar diferente, se a mente vazia reflete nada, em palavras repetidas inconscientemente.
Inconsciente, de incoerente se faz, o vazio que preenche, expande em meu ser, por rimas repletas de nada existente.
Sem cor, sem alma, vazio somente.