domingo, 20 de abril de 2014

De um titulo qualquer.

Feriado prolongado, em meu quarto, meu refúgio, fico a pensar.
Poderia por longas horas, ingerir os mais suculentos e famosos compostos de feniletilamina, em celebração ao próprio dia, mas a cá estou.
Descascando pensamentos, desnudando sentimentos, infringindo razões...Quebrando regras, desmoralizado, liberto, E MAIS NADA.
Posso ler Nietzsche e os três porquinhos, posso voar e constatar a gravidade, ouvir vozes que partiram, reviver o que se foi, minha cachorra, meus animais...amigos que já não vejo.
Posso escrever.
Falar de amor, de poesia, da volatilidade alcoólica, embasar uma teoria qualquer, falar de revolta, falar do tempo...
Redescubro meu espaço de segurança não concreta, ideias toscas e conceitos indefinidos.
Da imaginação de criança, do alvorecer e do entardecer, dos sonhos que estacionei...Da loucura inexpressiva.
Sobre tudo, sobre nada, intangível, incompreensível.
Até outro dia.

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