sexta-feira, 8 de março de 2013

Da (novamente atrasada) Música de Quinta #10.

Pessoas, peço desculpas por ter novamente deixado passar a Quinta sem música no Blog, e peço ainda mais desculpas pelo período que esse blog tem passado sem postagens.  O tempo realmente agora ficou escasso, infelizmente. Mas prometo, assim que puder voltarei com contos (que já tenho um prometido), textos reflexivos e temas onde a polêmica abre espaço para infindáveis discussões.
Deixo hoje com vocês o que na minha opinião é uma das melhores bandas que esse país já teve.
Engenheiros do Hawaii é uma banda de rock alternativo/progressivo gaúcha dos anos 80, e que atingiu o auge nos anos 90 com a melhor formação da banda, com Augusto Licks (Guitarra), Carlos Maltz (bateria), Humberto Gessinger (vocal e contrabaixo).
Desde a formação em 1984, a banda passou por diversas mudanças, e em meio a elas, o único membro original que permanece até os dias de hoje é Humberto Gessinger.
Os primeiros integrantes se conheceram na faculdade de arquitetura da UFRGS nos anos 80, e o nome da banda foi inspirado em uma ironia aos estudantes de engenharia, do qual a banda tinha certa rivalidade, que iam para a aula com bermudas surfistas.
Deixo com vocês essa canção chamada "A revolta dos Dândis 2", continuação de uma música que coloca, na minha opinião, mais ou menos a filosofia de Sartre, onde a existência acaba precedendo a própria essência das coisas.
Ou seja, a rotina, o cotidiano, fazem da própria existência algo mecânico, nos tirando assim a capacidade de análise e percepção profunda das coisas (tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser, há tão pouca diferença e tanta coisa a fazer), o tempo escasso nos rouba ideais (nossos sonhos são os mesmos há muito tempo, mas não há mais muito tempo pra sonhar).
Por hora ficarei por aqui, pois a mim também o curto espaço de tempo afeta, infelizmente.
Espero que gostem.

2 comentários:

  1. Ótima música.. realmente! E de fato não sabemos mais diferenciar o pensar e o agir, os sonhos e os deveres..
    Sim, se analisarmos bem, há um toque sartreano/existencialista/humanista na letra!
    E não posso dizer que seja uma coisa boa, visto que a crítica desse filósofo é algo quase pessimista HAHA ... não há muita diferença entre "o lado claro e o lado escuro"

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  2. Não sei se também colocaria como uma coisa boa, haha, na verdade, a visão existencialista esta contornada com o pessimismo, na minha opinião.
    As letras H.G. sempre me impressionaram, e a formação da banda do final dos anos 80, até meados dos anos 90 foi formidável, uma pena que tudo que é bom dura pouco. :(

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