terça-feira, 4 de novembro de 2014

Da melancolia poética.

Em memória aos esquecidos,
A fé que terminou perdida,
Ao sol que não nasceu...

Ao sonho que fora
banido,
Pela própria incerteza da vida,
Aquela guerra que não cedeu.

Em memória...
A dor de um amigo,
A injustiça que fora cometida,
Ao momento que nunca aconteceu.

Ao problema mal resolvido,
A prece que não fora atendida,
Ao passado que não morreu.

Em memória ao tempo,
sorrateiro vento,
Carrega distante,
varre em instante,
Dia após dia...
Vida após vida.








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