Desde os primórdios da nova
humanidade e com o passar do tempo a vida limitada apenas à superfície
terrestre começava a ficar entediante. Por tal, a maior façanha que um homem
poderia realizar é a de tirar os pés do chão e “andar” pelos ares, como os
pássaros e demais animais alados, pois dessa forma poderia encarar a realidade
de todos os lugares por um angulo mais tridimensional.
Além da mitologia, há também
relatos históricos sobre as façanhas do vôo. A partir dos relatos de estudos de
Arquimedes, que descobriu que os objetos podem flutuar sobre a água que demais
estudiosos passaram a focar na sustentação dos objetos no ar, visto que este
também é um fluído.
Helicóptero de da Vinci |
No século XV, Leonardo da
Vinci começou a dar ênfase dos seus estudos para a criação de uma máquina capaz
de fazer uma pessoa voar. Com isso, desenvolveu dois tipos de máquina: o
ornitóptero, que consistia de uma esteira equipada com duas asas artificiais
que, teoricamente, quando batidas alçariam voo; e o helicóptero, cujo princípio
era baseado na propulsão de ar para baixo a partir do movimento de hélices, que projetaria a máquina no sentido
contrário. Estas invenções não saíram do papel, porém serviram como base e
modelo para a criação das aeronaves modernas.
Nos primórdios do século
XVIII, o padre português Bartolomeu de Gusmão inventou o primeiro aeróstato (aeronaves
mais leves que o ar), sendo um balão de ar quente batizado de Passarola. A
partir daí vários balões foram criados, porém todos dependiam da ação dos
ventos para seguir o seu destino. Somente em meados do século XIX o francês
Henri Giffard construiu o primeiro aeróstato dirigível, mais tarde batizados de
zeppelins, uma vez que a invenção foi disseminada pela europa pelo conde alemão
Ferdinand von Zeppelin.
Os dirigíveis viraram a onda
do momento, para fins bélicos de início e posteriormente para transporte, até
que uma série de acidentes começou a ser constatada, o que fez com que as
autoridades limitaram sua utilização. Com estas leis impostas sobre os
aeróstatos, vários inventores começaram a repensar em aeronaves mais pesadas
que o ar dando atenção aos princípios de da Vinci. Várias tentativas frustradas
a frente e chegamos até meados do século XIX, com Otto Lilienthal, um inventor
alemão que desenvolveu vários planadores ao longo de sua vida e realizou voos
de vários metros ininterruptamente até sua morte em um acidente aéreo.
14-Bis de Dumont |
Ao longo da história, vários
homens por si só tentaram a façanha de voar através de objetos feitos sob o
molde de asas de aves, quirópteros e demais apetrechos. Porém, isso só trouxe
várias fatalidades registradas, como o caso recente do padre paranaense Adelir
de Carli, que em um ato falho de falta de preparação se lançou ao ar em 2008,
sustentado por vários balões contendo gás hélio e acabou falecendo, perdido na
costa por desvios ocasionados por condições climáticas.
O que vem ao caso é que
graças ao estudo e desenvolvimento de vários estudiosos e inventores ao longo
da história hoje em dia é possível que o homem viaje por vários meios pelos
ares, podendo chegar a algum local distante em questão de minutos. Graças a
isso, hoje em dia não somos mais limitados a superfície.
“Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar.”
Leonardo
da Vinci
Ficou muito bom Paulo Gimenez!!! Você fez uma ótima retrospectiva da história do sonho humano de voar... e graças a essas pessoas que sonharam temos aviões super modernos como o Boeing 787 Dreamliner (o mais moderno e revolucionário atualmente), e gigantes como o Airbus A380 que pode comportar 850 passageiros... hoje podemos dizer: o homem consegue voar!!! E digo mais: não há nada mais encantador e de cair o queixo do que ver tudo aqui embaixo a partir do céu...
ResponderExcluirValeu pela dica, Lorrant! Esse post foi praticamente um "trabalho de escola", já que corri atrás de algumas informações, baseadas no que eu me lembrava como fatos históricos e da mitologia. Isso algo um pouco fora da rota do que o blog apresentou até agora, que eram opiniões sobre algumas coisas que já tinhamos base, contos e musicas. Porém acho que é bacana seguir apresentando alguns artigos que estimulem o intelecto, ou mesmo para fins de curiosidade dos leitores, haha.
ResponderExcluirValeu pelo comentário, e continue mandando mais ideias de post aí! :D
PS.: quando se trata de aviação contemporânea só você mesmo, hein Lorrant? 850 passageiros? Caraca! heauhae
ResponderExcluirMuito bom o texto camarada...não poderia esperar por outra coisa, só acrescento que o sonho de voar, vai além daquela vontade de encarar a realidade por todos os lugares de forma tridimensional.
ResponderExcluirVoar, significa a humanidade a superação de um desafio.
O sonho impossível que criou asas de verdade.
Pois é meu amigo, viva a Aviação Civil, que hoje e sempre vai permitir que a gente cruze o mundo em algumas horas, saímos da época em que isso levava meses (ou ainda da época em que isso era impossível) e passamos pra esse momento incrível da história da humanidade \o/
ResponderExcluirVoar é fantástico! Com certeza economizamos tempo e enxergamos mais longe. Mas, às vezes, no solo, conseguimos perceber coisas tão belas quanto e que perderíamos no voo. Percebo isso toda vez que vou à Londrina...
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