quinta-feira, 28 de março de 2013

Da música de Quinta #12

E só pra não passar em branco, lanço aqui a música de quinta, com o magnífico Johnny Cash! A música a seguir faz jus ao apelido do mestre: Homem de Preto, e mais do que isso a letra é uma crítica aos tipos de "lutos" que fazemos todos os dias! ENJOY! 

"Eu visto pelo velho doente e solitário,
Pelos descuidados que se tornaram frios por causa de uma péssima experiência
Eu visto preto em luto pelas vidas que poderiam existir,
A cada semana perdemos cem bons homens jovens"




Da Evolução da Mulher

     
     Todos sabemos que a desigualdade entre o que é ser mulher e ser homem existe, e acaba virando uma dominação entre gêneros. Há um tratamento de sociedade machista desde que somos crianças. Quando um pai presenteia sua filha de dez anos com uma cozinha de boneca, por exemplo, o que isso significa? Pode simplesmente significar que a garota gosta de brincar de casinha.. mas isso indica também, que a garota está sendo preparada para a vida doméstica, ou seja, uma dona do lar.

     A Barbie é outro exemplo disso.. A popular boneca, aparece sempre com profissões diferentes, tais como professora de criancinhas, babá, manicure, veterinária, cozinheira, telefonista, secretaria..
     E o padrão: todos esses trabalhos são orientados para mulheres: cuidar e educar crianças, atender telefone, cozinhar, limpar, se manter bonita, trabalhar para um homem. É isso que querem para as mulheres: que fiquem em casa cuidando de seus maridos, limpando, e educando seus filhos. É esse o papel social que querem para nós. A típica família burguesa, com o homem sempre no centro da família, e a mulher submissa, apenas cuidando do lar!
     Na década de 50, a mulher era retratada como impecável, as unhas bem feitas, o cabelo sempre arrumado, as roupas sempre limpas e lindas.. Isso reforçava a ideia de mulher-objeto ou sexual, ou de exploração no trabalho. A mídia aproveitava e procurava mostrar o corpo da mulher perfeita como atrativo para o consumo, o capitalismo sabe como conseguir consumidores...
     O homem é retratado sempre acima da mulher, sempre com um olhar fiscalizador: "ela está fazendo direito?"
     Na década de 60 há uma revolução sexual, onde a mulher já não é mais tão submissa assim, mas ainda é vista como um objeto. Mulher trancada em casa, cujo objetivo principal é casar, sempre com homens mais velhos...
     Na década de 70, ocorre a revolução feminista. A mulher é mais independente, é vista já em pé de igualdade com o homem, não sendo mais ligada à casa.
Mas ainda assim, a mulher não podia envelhecer, então surgem os produtos de cosmética. No trabalho, a mulher antes se vestia e às vezes até agia, como homens, e agora há uma inversão nisso, a mulher mostra sua feminilidade, a mulher tem que ser mulher!
     Muda a relação com seu próprio corpo... O que antes era dos homens, objetos sexuais, agora pertence às mulheres, seu corpo agora é realmente seu, por exemplo, surgem movimentos como "yo tengo derecho sobre mi cuerpo", que reivindicam o direito de abortar!
     Deu para perceber algumas mudanças, é claro, mas ainda hoje há preconceitos contra as mulheres, recebendo menos que os homens na mesma profissão, ainda são muitas as mulheres que não trabalham fora, que vivem para seus maridos e seus filhos.. ainda hoje, há mulheres que apanham de seus conjugues  ou apenas de namorados, ainda hoje, há um enorme desrespeito contra mulheres.
     Na política, no entanto, não podíamos nem sequer votar.. agora, a presidente do Brasil, Dilma, prova que ainda há esperanças para as mulheres que querem se aventurar na vida política do país. Mas mesmo assim, Dilma remete há décadas passadas, porque nota-se claramente que ela não é uma mulher muito feminina. O que é compreensível, uma vez que para ser mais respeitada, a mulher deve se parecer com um homem e agir como tal.
     Errado? Sim, absolutamente! Mas é assim que é.. por enquanto, porque apesar de tudo a mulher evoluiu e continuará evoluindo ao longo das décadas.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Da Música de Quinta #11

A música dessa semana é da banda de metal armeno-americana System of a Down. O SOAD é muito conhecido por suas canções pesadas com letras marcantes, que usam da crítica social para expressar suas lamentações com o governo norte-americano. É bastante interessante seu ponto de vista, e também uma ótima melodia pra quem é adepto do movimento metal.

Peço desculpas pela falta de tempo para fazer postagens no blog e só aparecer pra deixar aqui algumas canções. Estou passando por alguns momentos de dedicação aos estudos e espero poder voltar a escrever alguns artigos quando possível. Mas, por menos ainda possuímos as ótimas ideias do jovem Flávio para nos entreter nesse bróguito bacana.

Sem delongas, Música de Quinta number eleven!




sexta-feira, 8 de março de 2013

Da (novamente atrasada) Música de Quinta #10.

Pessoas, peço desculpas por ter novamente deixado passar a Quinta sem música no Blog, e peço ainda mais desculpas pelo período que esse blog tem passado sem postagens.  O tempo realmente agora ficou escasso, infelizmente. Mas prometo, assim que puder voltarei com contos (que já tenho um prometido), textos reflexivos e temas onde a polêmica abre espaço para infindáveis discussões.
Deixo hoje com vocês o que na minha opinião é uma das melhores bandas que esse país já teve.
Engenheiros do Hawaii é uma banda de rock alternativo/progressivo gaúcha dos anos 80, e que atingiu o auge nos anos 90 com a melhor formação da banda, com Augusto Licks (Guitarra), Carlos Maltz (bateria), Humberto Gessinger (vocal e contrabaixo).
Desde a formação em 1984, a banda passou por diversas mudanças, e em meio a elas, o único membro original que permanece até os dias de hoje é Humberto Gessinger.
Os primeiros integrantes se conheceram na faculdade de arquitetura da UFRGS nos anos 80, e o nome da banda foi inspirado em uma ironia aos estudantes de engenharia, do qual a banda tinha certa rivalidade, que iam para a aula com bermudas surfistas.
Deixo com vocês essa canção chamada "A revolta dos Dândis 2", continuação de uma música que coloca, na minha opinião, mais ou menos a filosofia de Sartre, onde a existência acaba precedendo a própria essência das coisas.
Ou seja, a rotina, o cotidiano, fazem da própria existência algo mecânico, nos tirando assim a capacidade de análise e percepção profunda das coisas (tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser, há tão pouca diferença e tanta coisa a fazer), o tempo escasso nos rouba ideais (nossos sonhos são os mesmos há muito tempo, mas não há mais muito tempo pra sonhar).
Por hora ficarei por aqui, pois a mim também o curto espaço de tempo afeta, infelizmente.
Espero que gostem.

sábado, 2 de março de 2013

Da tentativa em ser romântico.

Bom, aproveitando que a música da semana foi a fabulosa Where is my mind da banda Pixies, quero aqui expressar brevemente uma condição onde a mente liberta, rompe o espaço imaginário concebido a nossa própria noção de realidade.

Onde esta minha mente?
Voando ao longe, dispersa ao horizonte, na fantasia do que se sente.
Pobre mortal, que sente por que sente e é inevitável o prazer confuso e ao mesmo tempo tão real.
Abalada, a mente sem razão se leva a emoção, paraíso de distração.
Perdida de paixão, procura por si, por onde andarás a mente sã?
Esvaiu a razão, dissipou-se ao ar, complexa, flutuante, voa longe vai distante.
Diz-se que o amor, atordoante, faz cegar.
Contesto tal afirmação com a mesma veemência que meu ser enobrece, ao perceber a ausência que vira saudade, a mente que voa em liberdade, e palavras sem nexo que expressam a verdade.



Da (atrasada) Música de Quinta #9

Com a volta do velho ritmo de aulas da facul, estarei a priorizar algumas responsabilidades, deixando o Flávio com quase toda a carga de postagem do blog. Mas ainda sim estarei por aqui.

Vamos para a Música de Quinta... no sábado.

Onde eu estava com a cabeça?! Onde está minha mente?