segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Da loucura de pensar.

Em meio a uma questão, me vejo em um dilema moral.
Acreditar ou conspirar?
Se acredito, aceito uma condição enquanto fato consumado.
Se conspiro, questiono o valor de tal condição, e não obstante, reenquadro outros conceitos e proponho uma realidade alternativa.
Realidade alternativa...
É, faz sentido.
Ou não.
É para fazer sentido?
Pode-se supor que sim.
Ou não.
Acreditar ou conspirar?
Aceitar ou questionar?
Refletir seria conspirar contra uma realidade coerente?
Ou seria, induzido pela razão, procurar a própria coerência de uma ideia duvidosa?
Fico com a segunda opção.
Ou não.
A reflexão propõe a dúvida.
Ou não.
A dúvida é o estímulo da razão.
Ou não.
Visto isso, suponho que eu prefira conspirar...
Ou não.
Maldito dilema.
Que transporta para dentro de mim a certeza de ser incerto o vago conteúdo aqui exposto.
A loucura da inexpressão de uma situação expressa sem razão.
A condição moral de um contexto certamente duvidoso.
O espaço restrito de um tempo impreciso de uma realidade indistinta.
Maldito dilema.
Ou não.


Nenhum comentário:

Postar um comentário