quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Da guerra e da paz.

Qual o maior ideal da paz?
Estabelecer o respeito entre diferentes valores e culturas?
Unificar o mundo em uma só concepção de princípios?
Estabelecer um sistema de governo justo e digno?
Qual  verdadeira causa da guerra?
Questões pertinentes a uma reflexão profunda em um mundo movido pela ganancia e discórdia.
É de costume, sempre se pensar em uma frase para definir tal tema que assola a humanidade, desde que essa mesma se tornou humanidade.
Nossos ancestrais mais recentes já promoviam grandes lutas e disputas por território, entretanto, foi com o surgimento de um cérebro mais "evoluído"  que as batalhas tomaram um sentido real de caos, perda, aniquilação...
Soa paradoxal o fato de que uma mentalidade mais organizada e diversificada possa ter trazido tais sentidos a tona.
A guerra usa nitidamente (desculpa esfarrapada) as divergências socioculturais como uma de suas principais razões.
Esconde por trás de panos escuros interesses politico-econômicos, sistemas de governo rígidos, obscuros, imperialistas e... mesquinhos.
É de se admitir que, de forma indireta, uma das maiores mentes do século XX idealizou aquilo que seria uma das maiores catástrofes do mundo contemporâneo ("tudo mudou, menos o espirito humano").
É de se admitir que a guerra sempre contribuiu para o avanço tecnológico.
É de se admitir que esse mesmo avanço tecnológico envolve o mundo com a miséria e a desigualdade.
É de se admitir que a paz é uma utopia, em um mundo corrompido.

"É da busca pela paz, que nasce a necessidade da guerra." (Flávio Ranucci Pinheiro)


3 comentários:

  1. Olha!! Gostei muito, Flávio! Sim,queremos paz, temos necessidade de paz.. soa mesmo paradoxal, mas precisamos entender que a necessidade dessa suposta paz que virá pós guerra (nunca é o que acontece, né?) decorre da crença improfícua de que "depois da tempestade vem o Sol".. Nós vamos guerrear para que depois de terminado tal conflito, depois que um dos lados vencer.. tenhamos paz! Mas a única maneira de tê-la, é desejá-la de fato.. e começar por pequenas coisas, como dizer um bom dia para o vizinho bondoso que varre a rua. Isso é paz!

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  2. Que bom que gostou Roberta.Legal a sua ideia sobre paz. Nesse sentido, paz seria talvez um estado de consciência. Uma crença necessária, pois dela flui a esperança. E mesmo que e saiba que a paz é algo que jamais alcançaria a plenitude, sobreviveríamos, e lutaríamos para manter acesa essa ideia.

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  3. Só tenho a concordar!

    Boa noite...
    http://www.youtube.com/watch?v=XLgYAHHkPFs

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